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CONTROLE DE MOSQUITOS

Os mosquitos são de grande importância médica sanitária, pois milhões de pessoas todo ano são afetadas por doenças transmitidas por estes insetos. Além disso, causam grandes incômodos quando, com o zumbido produzido pelo bater de suas asas e suas picadas hematofágicas, perturbam o sono e aborrecem as pessoas nos momentos de descanso e lazer.

Biologia: Os mosquitos são insetos holometabólicos cujo ciclo de desenvolvimento passa por quatro estágios: ovo, larva, pupa e adulto. As três primeiras fases ocorrem em água e somente à fase adulta, onde os adultos são alados não ocorre no meio aquático. A fase larval ainda passa por quatro estágios diferentes de desenvolvimento até a fase seguinte.

Principais Espécies: Os mosquitos são insetos da Família Culicidae são conhecidos como pernilongos ou muriçocas ou carapanãs e são divididos em 3 subfamílias:– Toxorhynchitinae: São espécies de mosquitos cujas fêmeas não necessitam de sangue para maturação de seus ovos. Suas larvas são benéficas, pois servem de alimento para outras espécies de mosquitos.

– Culicinae: Possui espécies de grande importância para saúde pública de todo mundo como o Aedes e o Culex.

 – Anophelinae: Contém uma das espécies de maior preocupação para o homem, os Anofeles, mosquitos responsáveis pela transmissão de malária. Dentre estas subfamílias as espécies de maior importância e com maior facilidade de se encontrar no Brasil são: Aedes aegypti, Aedes albopictus, Anopheles sp, Culex, Simulídeos, Lutzomyia e Psychodopigus.

Controle: A base de um controle de mosquitos deve estar fundamentada em conhecimento sobre a espécie infestante e o ambiente. O passo inicial no trabalho de controle deve ser o de inspeção e identificação da espécie infestante. A partir destas informações pode-se ter um conhecimento melhor sobre a praga alvo suas características, período de atividade, habitat e distancia de voo e a melhor forma de se traçar uma metodologia de controle.

De acordo com as normas da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde e seguindo o Manual de instruções da Funasa, o enfrentamento para controle de mosquitos vetores se dá de 03 principais formas: Tratamento Focal, Tratamento Perifocal, Tratamento Ultrabaixo Volume – UBV E Tratamento Com Aerossol Intradomiciliar.

Dicas para a prevenção:

– Vistorie sua casa e elimine os focos de mosquito.

 – Onde você está durante o dia? Fique atento as medidas tomadas em seu trabalho, creche, escola, asilo, condomínio e sua casa. Lembre-se, o mosquito que transmite as doenças pica desde o amanhecer até o anoitecer, tomar cuidado com onde você passa seu dia é tão importante quanto cuidar de sua casa. Protegendo seus clientes, colaboradores, vizinhos, parentes, amigos… Você colabora com sua saúde. Lembre-se o mosquito só transmite a doença se picar alguém doente.

– Use calças compridas e sapatos fechados com meia. O mosquito voa baixo, se abriga nas sombras, principalmente abaixo das mesas. Como normalmente pica as áreas desprotegidas do corpo, a maior incidência está em mulheres, pois elas têm o costume de trabalhar usando saias ou sandálias. O calor é grande, mas em ambientes com mosquito vale se proteger.

– Use repelentes. Siga sempre a orientação médica em caso de sensibilidade e alergias, principalmente em crianças. Fique atento a duração da proteção descrita no rótulo.

 – Cuidado com os bebês, com seus idosos e pessoas que necessitam de cuidados especiais. Use mosquiteiro de berço ou cama sempre que possível, roupas e repelentes também ajudam. Consulte sempre seu pediatra.

 – Em caso de dúvidas e precisando de ajuda, contrate um profissional especializado, chame a Espante mais próxima de você.